Nós vivemos cercados de indicadores no nosso dia a dia, basta saber quais os que são relevantes para você, por exemplo quais as chances de chover no final se semana? Quais as chances das ações de uma determinada empresa subirem?
Pensando no varejo, é mais do que somente coletar informações de vendas, a análise de dados tem o objetivo de utilizar os indicadores como base na criação de estratégias e planos de ação de acordo com a realidade do negócio.
Quando um cliente entra na loja e compra um produto muitas informações são geradas a partir disso, como: hábitos de consumo, preferências, qual produto fica mais ou menos tempo na prateleira, qual a forma de pagamento mais utilizada, a marca preferida, o sabor que tem mais saída e muito mais.
Somado a isso, por conta do omnichannel, os dados vêm de diversas fontes porque os consumidores estão cada vez mais online e off-line, deixando sempre um caminho de dados.
O ponto é que de nada adianta tantos dados se eles não forem usados da maneira correta!
Esse mau uso pode ser explicado por diferentes razões, como, por exemplo, falta de investimento em ferramentas, falta de mão de obra qualificada.
Mas também pode ser por motivos não operacionais, como falta de coragem do varejista de tentar entender melhor a situação pelo receio de ao automatizar certos processos e isso influenciar na relação com o fornecedor e com o cliente.
Apesar disso, uma vez tomada a decisão de analisar os dados, precisa ser feita uma organização das informações, e, ao analisar quais são as preferências e os comportamentos do cliente, possam ser tomadas ações que impactem positivamente nas vendas.
Isso porque as informações coletadas e centralizadas possibilitam a criação de campanhas, melhora na reposição e na previsão, identificar tendências sazonais, mas também encontrar novas oportunidades de negócio.
Mas as vantagens não param por aí, outra funcionalidade importantíssima é que por meio de dados você pode acompanhar a performance de cada item comercializado, evitar ruptura, aumentar o giro de determinados SKUs, aumentar a visibilidade no PDV, volume do estoque mas principalmente definir estratégias para aumentar as vendas dos produtos.
Os dados possibilitam definir padrões, tendências e associações úteis que ajudam a identificar os desejos dos clientes e promover soluções customizadas.
Esse entendimento possibilita que o varejo desenvolva estratégias de estocagem, já que tem-se informações necessárias para prever melhor as demandas. Essa previsibilidade permite, ainda, que seja feita uma otimização dos preços e a identificação de novas oportunidades de vendas.
Ao automatizar esse processo é possível ter atualizações em tempo real, dessa forma o varejista pode ter um conhecimento mais profundo do mercado e tomar decisões mais assertivas.
Em conclusão, a cultura de dados é responsável por proporcionar uma experiência melhor ao consumidor, já que garante que ele terá o produto disponível na loja e com outras melhorias proporcionadas pelos dados. Já para o lado do varejista, faz com que as rupturas sejam evitadas e que o consumidor deixe de ser um mistério, possibilitando conhecê-lo melhor e com isso fazer escolhas mais estratégicas.